Quando não ter vejo
meu navio parte
para a terra chamada tristeza...
Mas lá nunca ancoro...
fico ali no cais
contemplando à distância
os mistérios
que o vento do norte me trazem...
Não há dor
apenas silêncio...
Então retorno
para minha espera
nos campos inexplorados
da realidade diária...
Tenho em mãos
apenas sonhos
e um doce desejo de lhe mostrar
as pérolas que trago na bagagem...
colecionadas em navegações que faço
nos mares de minha vida...